Tuesday, April 7, 2009



Estrutura, uma palavra. Mecânica, outra palavra. Xadrez, a conjunção das duas.

O futebol como matriz dinâmica resultante do embate de duas forças, as duas equipas em campo (quando não perturbadas pela terceira força, a arbitragem), requer estudo, análise, planeamento e passagem destes inputs para as quatro linhas, isto é, após a percepção da realidade futebolística responde-se com uma prática desportiva mais afinada, precisa, sólida e eficaz.

Esta curva de percepção e correcção das deficiências corresponde, no final de contas, a um método de erro e correcção do mesmo. Nada contra: Se “funciona” no ensino português há anos e este gerou tantas sumidades, então serve para o futebol.

Mas será que serve para o SAB? Será que o SAB (a sua personalidade e o esférico, o dinamismo dos seus jogadores, a táctica que os orienta, as camisolas que envergam) tem conseguido evoluir com este método?

Simplificando: será que estes factos empíricos filtrados pelo racionalismo individual sustentam, per si, a epistimologia do futebol praticado ou, por outro lado, apenas observamos processos dogmáticos intucionais de processamento da percepção da realidade? Ah... o eterno problema sofista...

Nesta análise dicotómica do futebol sabuquiano, temos de estudar e explanar o objecto do ponto de vista dos sofistas (não quero de forma alguma pensar que o caro Leitor desconhece a filosofia pré-socrática...). A distinção entre forma e essência é crucial na análise de forma a pensar se, enquanto equipa, somos ou não a medida de todas as coisas.

Qualquer atitude ou motivação contrária, deverá ser tomada como uma posição que envolve ou nega a realidade objectiva destas entidades e insiste que devemos ser agnósticos sobre a sua existência real, em suma, a catástrofe!

Este pensamento simples e quase superficial, será a base de um trabalho de aturada investigação e análise do colectivo Sabuquiano ao longo das jornadas incluindo-se alguns parâmetros base nesta investigação, tais como:
-Eficácia geral
-Eficácia do remate
-Kms percorridos
-Triangulações, passes, assistências, e desdobramento defesa-ataque
-Indícies biométricos
-Entruzamento psicológico colectivo
-Reposição de sais e perdas hídricas na Ansa de Henle.
-Preparação física pré e pós-jogo

Neste primeiro capítulo, dissecamos, então, a “eficácia geral” com uma visão histórica. Ainda que a leitura marxista nos ponha em sobressalto com a manipulação dos dados por parte da classe dominante ao longo dos séculos, tomemos com relativa confiança os dados auferidos pela equipa técnica do SAB ao longo das 3 épocas que joga:



A leitura é, forçosamente pelo espaço disponível, rápida. Com uma curva de eficácia crescente na primeira época e avassaladora até à época passada, garantindo scores desnivelados e absurdos, o SAB entrou numa fase de grande instabilidade nos resultados colhidos esta época.

O que retirar daqui? Que análise fazer? Quais os factores de instabilidade? Os jogadores? As equipas adversárias? Alteração de táctica?

Para a semana traremos algumas respostas, entretanto, espera-se feedback dos leitores com sugestões.

7 comments:

Mestre André said...

Óh Sr.Doutor, isso é mutá bónito mas o quéu goste é mandar uns Xarutz na ChinCha e mamar bifanas xeas de mustarda pá!!

Duende said...

Realmente, se após um auge não se pode subir, ao menos, que não se descesse!

Pode ser complicado, mas estamos cá
para os pontapés na chicha e as bifanas, mas sem mostarda que isso é mau para o castrol.

Paneira said...

Só sei é que enrabámos os lagartos a frio na final da Taça da Liga, e eles ficaram com um cabeção difícil de igualar.

Ainda para mais com o Carlos Martins (Lampião desde pequenino) a enfiar a última batata lá para dentro.

(eu sei que tem pouco a ver... mas já passou algum tempo e não quero que a lagartagem se esqueça. Volta não volta é preciso relembrar...)

ZD said...

Caro Xô Tôr:

Na minha humilde opinião a explicação para a diminiuição da eficácia reside na conjugação dos seguintes factores:

A) Factores endógenos

1. Queda abrupta dos índices físicos.

Vários elementos registaram aumentos vertiginosos dos índices de massa gorda e diminuiram sobremaneira a resistência.

2. Deriva do modelo de jogo e sistema táctico.

Devido à alteração do modelo de jogo da equipa adversária que recorre com maior frequência à defesa com o bloco baixo, o SAB, viu-se forçado a jogar a em ataque continuada em detrimento do contra-ataque até á data a sua principal arma e a que melhor se adequava ao perfil dos seus jogadores.

Esta alteração aliada as aspectos referidos no ponto anterior está na base da difuldade sentidas nas transições defensivas e espaço excessivo que é deixado nas costas da defesa.

Por outro lado, jogando em ataque continuado é necessário circular mais abola, procurando espaços e linhas de passe, através de movimentações constantes, o que não se coaduna com as limitações técnico tácticas de alguns elementos e, não raras vezes, origina perdas de bola, que permite os contra ataques adversários.

3. Incorporação de novos elementos.

A entrada de novos elementos, muito jovens, que ainda não estão familiarizados com a dinâmica da equipa, obriga a um novo processo de aprendizagem e reconstrução que requer, naturalmente, algum tempo.

B) Factores exógenos

4. Melhoria generalizada da equipa adversária.

O facto de de apresentarem um 5 menos sujeito a alterações permitiu aumentar a coesão e a melhoria da qualidade e fio de jogo.

5. Alteração do modelo da equipa advesária.

O facto de jogarem com o bloco defensivo mais baixo e de muitas vezes lançarem ataques através de lançamentos longos permite maior segurança e solidez defensiva e obriga o SAB procurar alternativas ao seu modelo de jogo habitual.

GUARDIOLA said...

Bem vindo Sr prof Dr Beckenbauer

A sua crónica merece-me o mais veemente apreço e outros toteis elogios !!

Depois de RUITOVAR(sao bernardo tuga)
Depois de ZANDIGA
depois de GABRIEL ALVES
depois de CARACOLINHOS
e do LUISFREITASLOBO(o entre-linhas)

DAS BECKENBAUER FUSSBALL SPORTIFF-VEREINSINFORMATIONEN AUF SAB


é saudavel aparecer no espaço SAB online, a pluridade e a diversidade e a contRoversia em letras garrafais !

o seu estilo narrativo de base rigorosa da escola técno-cientifica da ex-RDA aliada a
modernidade e vanguarda de performance com selo da BAVARIA,
permite-me augurar que as suas analises vão ser de valor proficuo ao rendimento do SPORT AGRONOMIA BENFICA !!


WILKOMENN HERR BECKENBAUER

DIE SAB DEUTSCHE MEISTER ANALYST




der spiler GUARDIOLA

Anonymous said...

falta é o rabinhos!

GUARDIOLA said...

quem é o Rabinhos ????
Não é um sr que anda em MELOdias, com outras vidas e outras Milfs ???
FRANCO'mente,
quem é que disse que era o ' MESSIAS' do SAB???

Já agora, para quando a analíse do sr prof dr. à eficácia do remate ???

creio que a analise à eficacia global está inquinada desde que se imiscuiram no debate as palabras :

chincha, bifanas, mustarda e

ainda a expressao : 'vertiginosos indices de massa gorda '

isto cheira-me que vem aí um verão quente, com eleiçoes à mistura...