Se Euclides de Alexandria estivesse presente no jogo do Sport Agronomia e Benfica de Domingo passado ficaria sem pinga de sangue, petrificado de terror, branco de susto ou qualquer outra reacção de um filme de "horror" americano.
De facto, o conjunto de erros realizados pelos 5 jogadores rubros não dignificaram o mais simples e linear problema de trigonometria postulado por Euclides. Vejamos:
- Topologia tridimensional destruída: O SAB deve funcionar, não como um polvo de decisões centralizadas cujo fluxo de informação e dinâmicas parte para as pernas, mas sim como um insecto em que as patas se movem de forma cadenciada sem necessitar de orientações pré-determinadas de como se mover.
- Vectorização com deficiências no enquadramento do plano projectivo ideal resultando na não invertibilidade de uma figura (neste caso um jogador em pendor atacante) que percorre esse espaço. Será que é necessário enunciar a 2ª Lei de Newton para explicar aquilo que um garoto da pré-primária percebe?
- Todos sabemos que o Estádio da Tapada é um referencial inercial e sabendo também que no sistema de dinâmica de forças teremos sempre duas entidades (SAB e Amigos) dinâmicas, sendo que esta dinâmica é caracterizada - na parte relativa ao SAB - como uma pseudo-força (falsa força) ou força inercial, e não de uma força em sua definição formal. E porquê? A resposta é óbvia, caro Leitor, e apenas os bebés com menos de 20 meses não percebem: O SAB aplicou uma dinâmica de forças que o impulsionou no sentido da baliza dos Amigos, mas foi confrontado com uma força da mesma intensidade e mesma direcção, mas no sentido contrário...
- Dando de barato que a 3ª Lei de Newton aplicada neste caso concreto ainda podia não ser a razão da vitória moral no jogo, na verdade é que a força exercida pelo corpo B (Amigos) foi superior à força que impulsionava os guardiões da baliza vermelha, tendo como resultado uma instabilidade da correlação de forças. Isto é, e falando em vernáculo popular, O SAB carregou o jogo, mas era apanhado em contra-mão no contra-golpe do contra-ataque dos Amigos.
- Balística deficiente e com graves problemas estruturais. Desconsiderando forças de carácter dissipativo, na vertical, o projéctil (a bola) está exposto a um movimento retilíneo uniformemente variado em decorrência da aceleração da gravidade (imprimida pelo chuto na bola) . Na horizontal, o projéctil está exposto a um movimento uniforme uma vez que não há aceleração na horizontal (idem). É claro que isto é óbvio, mas o problema a resolver não se prende com a força aplicada ao projéctil, mas sim na precisão da trajectória do projéctil desde t0 até ao instante t1 quando entra no espaço geométrico tridimensional da baliza adversária... Ou seja, pontaria!
Em jeito de resumo, e agregando a listagem anterior, torna-se imperativo que perante uma linha recta atacante que cai em outras duas linhas rectas defensivas de forma a que os dois ângulos internos de um mesmo lado sejam (em conjunto, ou soma) menores que dois ângulos rectos, então as duas linhas retas, se forem prolongadas indefinidamente, encontram-se num ponto no mesmo lado em que os dois ângulos são menores que dois ângulos rectos, ou seja, dá a volta ao espaço referencial.
São estes os problemas que afectaram a equipa Sabuquiana e os seus elementos naquele fatídico Domingo onde conseguimos infligir uma pesadíssima derrota moral aos nossos adversários.
Aqui temos a solução para o SAB.
2 comments:
DJÉE....uKÊ???
não estou em condições a ir a exame,
o mais provavel é chumbar a esta Analise,
até percebi a parte teorica, mas com 38 de febre desde há 4 dias, NAO FAZ SENTIDO
eu fazer a
PRATICA no proximo domingo.
caros SABiamos e caros Amigos
tou tfdo
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