Tuesday, January 26, 2010

SOMOS GRANDES

Grande jogo e Grande espectaculo ontem à noite no também Grande estádio da Luz.
As duas Maiores figuras do Sport Agronomia e Benfica marcaram presença na Grande Festa no dia de aniversário do Grande Eusébio e no dia da morte do Grande Malogrado Féher.

Grandes artistas e Grandes craques fizeram uma perninha na peladinha, mas Grandes Grandes só mesmo o Grande Chalana e o Grande Grande Mats Magnunsson.

Devo confessar que me arrepiei quando o Grande Chalana entrou em campo, uma Grande saudade me invadiu, das suas Grandes jogadas, do seu Grande cabelo, do seu Grande bigode, da sua Grande velocidade ... Grandes tempos.

Fizeram-me recordar tempos de menino, de dias de bola à tarde, de mão dada com o meu pai e com a almofada vermelha, com símbolo do Glorioso, para a peida na outra. Sentados naquele cimento cinza claro, entre a velha de preto que chamava nomes estranhíssimos aos adversários e a claque dos DV bem perto com as sua fumaradas vermelhas. Horas antes do início do jogo já o estádio se encontrava relativamente composto, a comer uma sandes e a ler o almanaque da Turma da Mónica (que eu não gostava do Tio Patinhas, sempre fui do contra), o meu pai fumava um SG qualquer com umas cores que iam do laranja ao amarelo, com um cheiro que nunca mais me esqueço. Todos os pormenores eram importantes, desde as fardas dos homems que vendiam nogás e gelados, desde observar com ar escandaloso os adeptos adversários (como é que é possível não serem do Benfica, pensava eu). Velhos tempos e Grandes tempos em que a equipa do Benfica entrava em campo a correr desde os balneários até ao centro do campo para fazer uma vénia...Priceless. Só essa pequena corrida do Rui Águas mostrava a sua elegância a movimentar-se...como gostava de o ver se mexer, ou como o Veloso recebia uma bola, o modo com o Vitor Paneira movimentava os braços no sprint, o ajeitar da bola e as pequenas pisadinhas no relvado do Valdo antes de cobrar um livre, a impulsão de um Mozer, aquelas patetices do Neno, a estiradas do Silvino e o modo como se levantava rápido como se tivesse levado um choque eléctrico, a resistência do Shéu, a classe de um Elso, os suecos, tantos tantas recordações.

O Grande Magnunsson...só o nome prevé logo algo de Grande ... ... Magn...Unsson ... Fantástico, Tantos Grandes Golos, o correr a festejar o golo contra o Marselha com os dois braços bem levantados ao alto e o braço do Vata marcado na bola. Sempre com um Grande sorriso na cara.

São artistas, são os nossos Deuses.

Somos Grandes é um facto ... E o Magnusson também.




1 comment:

GUARDIOLA said...

Eh eh

e foram mesmo à festa contra a pobreza,
os 2 maiores vultos do SAB,
no que diz respeito a Kilos,(massa muscular não incluída)!!

e fomos orgulhosos e humildes ao estádio da Luz, ver os craques jogar contra a Pobreza, ricos em barrigas salientes e double-chin.

acima de nós só o MATS e o HAGI !!

e claro brindou-se ao jogo com cocacolas, massas wok e gelados.

e isto porque queremos ser tão grandes como o BENFICA é ( como Clube e estado alma em todas as vertentes),
mas nunca lá chegaremos...